terça-feira, 17 de novembro de 2009

REPENSANDO CELEBRAÇÃO_PARTE II


No texto anterior (Repensando celebração_Parte I) consideramos relevante a iniciativa da Convenção Batista Brasileira-CBB, quando enfatiza no mês de novembro a música como uma ferramenta sublime para celebrarmos a Cristo. Porém, no mesmo texto refletimos a respeito da utilização de outras formas de arte e não apenas da música nessa celebração, trouxemos então a possibilidade de oferecer um culto criativo e participativo onde os artistas cristãos, podem oferecer seus talentos como oferta agradável ao Pai; refletimos sobre “A arte a serviço da adoração”.
Nesse segundo momento, buscaremos estimular cada leitor a perceber e inspirar-se com a mesma MOTIVAÇÃO que tomou o coração dos artistas adoradores, mencionados no texto bíblico de Êxodo. Nesse sentido, convido você a nos acompanhar nessa jornada observando que:
1 – A Obediência à Palavra de Deus era uma característica do artista convocado ao serviço. Não há menção no texto estudado, de atitudes que demonstrem desobediência, insatisfação ou rebeldia. Os artistas não relutavam um minuto sequer em atender o chamado do Deus Eterno. (Ex 25:8);
2 – A Vocação do artista era clara primeiramente para ele próprio, pois sabendo quem o convocava e capacitava, não exigia para si os méritos de uma bela arte, ao contrário, descobria-se como “MEIO” e não como “FIM” no processo de louvor e adoração ao Senhor. (Ex 31:1-6);
3 – Uma Atitude voluntária era vista por Deus como essencial na ministração do serviço. Deus chama e capacita artistas para servirem na adoração a Ele, mas é criterioso no que se refere à espontaneidade desse serviço. Deus repudia o queixume, a negligência e a falta de paixão no ato do serviço. (Ex 36:2);
4 – A Excelência permeia todo o ato de adoração ao Senhor. A excelência era percebida desde preparação do material a ser utilizado até a execução e finalização da missão (construção do tabernáculo). É assim que nos preparamos e oferecemos nossos cultos? (Ex 39:42,43);
5 – Havia no coração e na mente do artista convocado, o desejo inato de exercer uma Liderança saudável, onde a necessidade de identificar e capacitar outros líderes para perpetuarem a visão era sentida e atendida. Fica claro nos textos sugeridos, que Deus levantou líderes que na dependência Dele, geraram novos líderes à imagem Dele. (Ex 35:30,31,34)
Queridos, nosso objetivo como adoradores é desenvolver características como as descritas no livro do Êxodo, pois essas evidências não só confirmarão que nossas motivações para servir são coerentes com a vontade de Deus, mas que andamos de forma íntima com Ele, o suficiente para perceber se nosso sacrifício de louvor ultrapassa os telhados de nossas casas e templos, e chega ao trono da Sua graça como aroma agradável a Ele. Amém!
Pr. Joésio Gomes

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