quinta-feira, 7 de julho de 2011

UMA QUESTÃO DE ATITUDE

“Observem como crescem os lírios. Eles não trabalham nem tecem.
Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor,
vestiu-se como um deles.” (Lucas 12:27)


Percebi algo nesse texto que pode ter chamado a atenção de

muitos há bastante tempo, mas para mim foi uma descoberta recente e confrontadora.
Claro que a intenção primeira do texto enfatiza o cuidado e a provisão de Deus em benefício de sua criação e isso inclui a mim e a você; mas uma segunda intenção me salta aos olhos quando reflito um pouco mais sobre a cena proposta: O lírio não se veste de forma tão esplêndida apenas para ser exemplo de poder e cuidado de Deus, mas também para cumprir uma MISSÃO no campo em que está plantado.
O lírio tem por tarefa intransferível, tornar o mais belo possível seu habitat. É o seu primeiro papel. É fundamental ser um agente que impacta pelos tons sublimes de suas cores neutras, pelo aroma delicado e pela exuberância de suas formas. É como se cada lírio soubesse que a única forma de agradecer o cuidado sobrenatural do Criador, é cumprindo a MISSÃO de contagiar a todos os homens com sua beleza e fragrância, tornando-os assim, indesculpáveis se não reconhecerem a soberania e o poder de Deus diante da manifestação da própria natureza criada. (Romanos 1:20)
Se um lírio reconhece e cumpre sua missão tão bem, como poderemos nós, obra-prima desse mesmo Criador, não seguir o mesmo exemplo?
Assim como os Lírios dos campos, o Ser Humano é belo em sua essência, é espetacular na manifestação dos tons de sua pele, da cor dos seus olhos, dos seus cabelos e de sua fragrância original, que é o perfume que o próprio Cristo exala.
Nós também temos uma MISSÃO! Mais ousada que a dos lírios, pois precisamos impactar onde estamos plantados sim, porém, temos o privilégio e a bênção da mobilidade, o que implica em uma missão itinerante e contínua, onde o CAMPO É O MUNDO e A CIDADE É O JARDIM!
Minha missão é ser testemunha de Cristo em Jerusalém, Samaria toda a Judéia e até aos confins da terra. E A SUA?

Pr Joésio Gomes

quinta-feira, 2 de junho de 2011

FAMÍLIA, NÃO VALE A PENA.

Não vale a pena, porque sempre que investimos na família, corremos o risco de ver resolvidos os problemas que acompanham muitos casamentos desde seu início. INDEPENDÊNCIA dos cônjuges e não INTERDEPENDÊNCIA;

Não vale a pena, porque sempre que investimos na família, ficamos sujeitos a prestar contas de nossas ações primeiro a Deus, depois a todos que estão próximos de nós, esposa, filhos, familiares, vizinhos, pois o testemunho fala mais alto que qualquer palavra;

Não vale a pena, porque sempre que investimos na família, surge a possibilidade de nossos filhos começarem a nos ver de forma diferente, como pais que têm prazer e orgulho de tê-los juntinhos, prontos para ouvir sobre seus temores, sonhos e não serem julgados por sentirem o que sentem, mas orientados a como vencer seus gigantes e assumirem a posição de filhos amados e queridos em quem temos grande prazer;

Não vale a pena, porque sempre que investimos na família aproximamo-nos de forma perigosa da auto reflexão, da percepção mais aguçada das consequências de nossas atitudes e da mudança profunda de valores que até então forjaram nosso caráter e moldam o padrão de nossos relacionamentos;

Não vale a pena, porque sempre que investimos na família, temos a impressão nítida que deixamos de fazer a nossa vontade e passamos a participar de um projeto muito maior. Um projeto Divino para o mundo, onde o resgate de conceitos como unidade, compartilhar de sonhos e dificuldades, divisão da carga, elogios, palavra de afirmação, tempo de qualidade, o toque carinhoso, o presentear da forma mais singela e servir um ao outro com uma só motivação “amar como eu quero ser amado”, são buscados e vividos intensamente. Bom! Pensando bem... Será que realmente não vale a pena?

Pr Joésio Gomes
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